Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso
Foram encontradas 4.202 questões
Ano: 2024
Banca:
Fenaz do Pará
Órgão:
Prefeitura de Luiz Alves - SC
Prova:
Fenaz do Pará - 2024 - Prefeitura de Luiz Alves - SC - Operador de Máquinas |
Q2478118
Português
Qual é a conjugação correta do verbo 'dormir' no futuro
do subjuntivo?
Ano: 2024
Banca:
Fenaz do Pará
Órgão:
Prefeitura de Luiz Alves - SC
Prova:
Fenaz do Pará - 2024 - Prefeitura de Luiz Alves - SC - Operador de Máquinas |
Q2478115
Português
Qual é o verbo corretamente conjugado no presente do
indicativo na terceira pessoa do singular?
Ano: 2024
Banca:
UFMT
Órgão:
Prefeitura de Cáceres - MT
Provas:
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Advogado
|
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Advogado do SUAS |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Auditor de Tributos |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Analista de Sistemas |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Arqueólogo |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Arquiteto |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Assistente Social |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Assistente Técnico de Controle Interno |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Biólogo |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Contador |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Controlador Interno |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Educador Físico - Bacharelado |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Enfermeiro |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Engenheiro Agrônomo |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Engenheiro Civil |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Engenheiro de Segurança do Trabalho |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Engenheiro Eletricista |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Farmacêutico Bioquímico |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Fisioterapeuta |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Fonoaudiólogo |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Nutricionista Generalista |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Ouvidor |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Pedagogo |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Psicólogo Organizacional e do Trabalho |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Psicólogo |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Veterinário |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Cáceres - MT - Terapeuta Ocupacional |
Q2477366
Português
Texto associado
Insônia infeliz e feliz
De repente os olhos bem abertos. E a escuridão toda escura. Deve ser noite alta. Acendo a luz da
cabeceira e para o meu desespero são duas horas da noite. E a cabeça clara e lúcida. Ainda arranjarei alguém
igual a quem eu possa telefonar às duas da noite e que não me maldiga. Quem? Quem sofre de insônia? E as
horas não passam. Saio da cama, tomo café. E ainda por cima com um desses horríveis substitutos do açúcar
porque Dr. José Carlos Cabral de Almeida, dietista, acha que preciso perder os quatro quilos que aumentei
com a superalimentação depois do incêndio. E o que se passa na luz acesa da sala? Pensa-se numa escuridão
clara. Não, não se pensa. Sente-se. Sente-se uma coisa que só tem um nome: solidão. Ler? Jamais. Escrever?
Jamais. Passa-se um tempo, olha-se o relógio, quem sabe são cinco horas. Nem quatro chegaram. Quem
estará acordado agora? E nem posso pedir que me telefonem no meio da noite, pois posso estar dormindo e
não perdoar. Tomar uma pílula para dormir? Mas e o vício que nos espreita? Ninguém me perdoaria o vício.
Então fico sentada na sala, sentindo. Sentindo o quê? O nada. E o telefone à mão.
Mas quantas vezes a insônia é um dom. De repente acordar no meio da noite e ter essa coisa rara:
solidão. Quase nenhum ruído. Só o das ondas do mar batendo na praia. E tomo café com gosto, toda sozinha
no mundo. Ninguém me interrompe o nada. É um nada a um tempo vazio e rico. E o telefone mudo, sem
aquele toque súbito que sobressalta. Depois vai amanhecendo. As nuvens se clareando sob um sol às vezes
de fogo puro. Vou ao terraço e sou talvez a primeira do dia a ver a espuma branca do mar. O mar é meu, o
sol é meu, a terra é minha. E sinto-me feliz por nada, por tudo. Até que, com o sol subindo, a casa vai
acordando e há o reencontro com meus filhos sonolentos.
(LISPECTOR, Clarice. Disponível em: //www.culturagenial.com/cronicas-famosas. Acesso em: 03/01/2024.)
Tempo verbal usado para transmitir uma ação possível, mas incerta. Expressa um acontecimento hipotético,
que ainda não se realizou por estar dependente de outro acontecimento. Assinale a alternativa em que as
formas verbais dadas, constantes do primeiro parágrafo, estão nesse tempo verbal.
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Santo Antônio do Descoberto - GO
Prova:
IV - UFG - 2024 - Câmara de Santo Antônio do Descoberto - GO - Auxiliar de Serviços Gerais |
Q2473406
Português
Texto associado
Leia o Texto 4 para responder à questão
Texto 4
Sem censura
Lilia Schwarcz
Não é a primeira vez que o premiado livro de Jeferson Tenório,
Avesso da Pele, é objeto de censura. Antes, foi uma escola
privada em Salvador, agora em Santa Cruz do Sul, no estado
do Rio Grande do Sul.
Um vídeo gravado pela diretora da Escola Ernesto Alves, Janaina Venzon, a mesma que selecionou a obra pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), acusa o livro de usar “palavras de baixo calão” e por trazer situações envolvendo atos sexuais
O PNLD é um programa nacional da maior importância, que avalia, seleciona e disponibiliza obras didáticas e literárias para as escolas públicas das redes federal, estadual e municipal. O romance de Jeferson, cuja construção e narrativa são de uma beleza contundente, foi criticado duramente pela diretora.
O livro foi vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário” em 2021, além de ter tido direitos vendidos para países como Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e EUA. O sucesso de crítica e de público não foi suficiente para impedir que todos os exemplares da obra fossem retirados das bibliotecas da cidade “até resposta do governo” — disseram eles.
Vale destacar que foi a própria diretora acusante quem selecionou o livro. Por que mudou de ideia, então? Não será pelos motivos elencados, mas por conta da crítica forte que o autor faz ao racismo vigente no Brasil que, como mostra o romance, estrutura a nossa vida e nossa linguagem. O próprio tratamento que tem sido dado à obra é prova cabal disto. Vergonha.
Um vídeo gravado pela diretora da Escola Ernesto Alves, Janaina Venzon, a mesma que selecionou a obra pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), acusa o livro de usar “palavras de baixo calão” e por trazer situações envolvendo atos sexuais
O PNLD é um programa nacional da maior importância, que avalia, seleciona e disponibiliza obras didáticas e literárias para as escolas públicas das redes federal, estadual e municipal. O romance de Jeferson, cuja construção e narrativa são de uma beleza contundente, foi criticado duramente pela diretora.
O livro foi vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário” em 2021, além de ter tido direitos vendidos para países como Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e EUA. O sucesso de crítica e de público não foi suficiente para impedir que todos os exemplares da obra fossem retirados das bibliotecas da cidade “até resposta do governo” — disseram eles.
Vale destacar que foi a própria diretora acusante quem selecionou o livro. Por que mudou de ideia, então? Não será pelos motivos elencados, mas por conta da crítica forte que o autor faz ao racismo vigente no Brasil que, como mostra o romance, estrutura a nossa vida e nossa linguagem. O próprio tratamento que tem sido dado à obra é prova cabal disto. Vergonha.
Disponível em: <https://n9.cl/l5qba>. Acesso em: 02 mar. 2024. [Adaptado].
Ao analisar os tempos verbais em destaque no trecho: “Não
é a primeira vez que o premiado livro de Jeferson Tenório,
Avesso da Pele, é objeto de censura. Antes, foi uma escola
privada em Salvador, agora em Santa Cruz do Sul, no estado
do Rio Grande do Sul.”, tem-se, respectivamente:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Belo Horizonte - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Redator |
Q2472523
Português
Texto associado
Ética e a vocação para a excelência
Realização, felicidade. Quem não quer? Mas como chegar lá sem saber exatamente no que consistem a realização e a felicidade?
Diversos sistemas filosóficos se ocuparam deste tema e ofereceram as mais diversas respostas, muitas vezes opostas entre si. Para uns,
a felicidade estaria na fruição ilimitada dos prazeres; para outros, na negação completa destes mesmos prazeres. Para uns, a felicidade
de uma pessoa é indissociável da felicidade dos demais; para outros, a felicidade individual pode justificar até mesmo que se passe o
outro para trás. Em comum entre todas essas noções está a constatação de que a felicidade e a realização passam pelo modo como
nos comportamos.
Atualmente, fala-se em ética quase tanto quanto em felicidade ou realização. E a ética é frequentemente associada a um conjunto
de normas, uma lista de “certos” e “errados” que balizam nosso comportamento no relacionamento conosco mesmos, com nossa família,
nossos círculos de amigos e de trabalho, e no espaço público. Ser uma pessoa “ética” significaria se comportar de acordo com essas normas.
Não é exatamente uma maneira errada de enxergar a questão, mas é uma maneira insuficiente.
Uma ética entendida assim, em termos normativos, tende a se tornar uma ética negativa, uma ética de limites, em que a grande
preocupação é traçar (e testar) a linha do “não pode”, o limite que separa o certo do errado, com a convicção implícita de que simplesmente estar do lado “bom” desse limite será suficiente. Para fazer uma analogia com a vida escolar, é claro que ser aprovado com a média
mínima exigida pode ser aceitável quando a disciplina é especialmente difícil. Mas deveríamos transformar o “passar raspando” em um
ideal, na chave da realização de um estudante? Deveríamos nos contentar em “passar raspando” pela vida?
E a consequência de pensar na ética como a delimitação de linhas separando o certo e o errado é acabar olhando as situações no
esquema “preto ou branco”: matar uma pessoa num acidente de trânsito se torna tão grave quanto ordenar um genocídio; uma “mentirinha social”, como aquele elogio nada sincero, é tão condenável quanto uma traição. A vida não é assim: dentro das ações condenáveis,
há aquelas mais ou menos graves, e o mesmo vale para os atos louváveis.
Uma ética normativa tende também a ser vista como um saber de especialistas, de experts, que sabem lidar com um complexo de
normas, interpretá-las e aplicá-las às situações concretas. Ora, a experiência universal nos mostra que pessoas muito simples, sem qualquer
formação especial, são com frequência muito mais retas que outras que usam sua formação para distorcer e justificar o injustificável. Por
fim, para cada um de nós, uma moral entendida assim, em termos normativos, acaba dando à ética a condição de algo útil, necessário,
mas “que me limita”. Ou seja, como uma exigência externa, requerida pela vida em sociedade, mas não tão grata, nem tão iluminadora
da minha existência.
Mas haveria alguma alternativa a essa visão, limitada e pouco atraente, que é a mais difundida e que chamamos de normativa?
Sim, mas é preciso um bom recuo no tempo. É entre os antigos gregos que se encontra uma intuição acerca da moral que nos
parece fascinante. Vários de seus mais ilustres pensadores viam essa questão – e influenciaram amplamente seus contemporâneos – de
um modo bastante diverso do que apresentamos acima. Quando, entre eles – e entre os antigos em geral –, se refletia acerca do que
depois se passou a chamar de ética, não se pensava em um conjunto de regras, em um emaranhado de normas que importasse conhecer.
Em que se pensava? Em excelência, na busca do melhor e mais perfeito. Pensava-se na ciência da indagação sobre o que o homem
está chamado a ser, sobre o que é a realização integral e plena do homem. A ética não era questão de cumprir normas, de se perguntar
“posso ou não posso?”. Entendia-se a ética como a resposta à pergunta “o que devo ser?”. E a resposta, simples, mas profunda, era: o
indivíduo é chamado a ser o melhor que ele puder ser; a não se contentar com menos do que com a excelência.
De que excelência se tratava? A que, especificamente, a palavra arete (excelência moral) se referia? A todas as que podem ser
alcançadas pelo homem? No estudo, no trabalho, em um hobby, enfim, em qualquer atividade humana? Não precisamente. Há muitas
“excelências”: no esporte, na arte, nos estudos, na ciência. Mas o desempenho excepcional em certos campos não está ao alcance de
todos: poucos serão, um dia, campeões olímpicos ou prêmios Nobel. Mais do que isso, ainda: o fato de se alcançar tal nível de performance nesses campos parciais, setorizados, não torna uma pessoa necessariamente melhor como pessoa. Todos temos experiência e
notícia de como muitos gênios são canalhas.
A ética, portanto, não trata dessas “excelências”, mas de um tipo muito específico de excelência que, sim, está à mão de todo homem
ou mulher, e que, sim, os torna melhores como pessoas. Quem no-la descreve é um autor estoico do século 3º, o imperador romano
Marco Aurélio: “muitas coisas dependem por inteiro de ti: a sinceridade, a dignidade, a resistência à dor, (...) a aceitação do destino, (...) a
benevolência, a liberalidade, a simplicidade, a seriedade, a magnanimidade. Observa quantas coisas podes já conseguir sem que caiba
alegar pretextos de incapacidade natural ou inaptidão, e por desgraça permaneces voluntariamente por baixo das tuas possibilidades. Por
acaso te vês obrigado a murmurar, a ser avaro, a adular, a culpar o teu corpo, a dar-lhe satisfações, a ser frívolo e a submeter a tua alma a
tanta agitação, porque estás defeituosamente constituído? Não, pelos deuses! Faz tempo que podias haver-te afastado desses defeitos”.
Marco Aurélio está se referindo às virtudes, e a famosa obra de Aristóteles Ética a Nicômaco é exatamente isso: um tratado sobre as
diferentes virtudes, qualidades que se adquirem, que se forjam e que, em todas as épocas, foram admiradas (ainda que por vezes se desse
mais atenção a umas que a outras). A elas se refere à ética e, para toda a experiência do ocidente e boa parte do oriente, as virtudes foram vistas como o fim da educação do homem.
E isso nos traz de volta ao tema da realização e da felicidade, que, para Aristóteles, consiste em ser aquilo para o qual se foi chamado
– o famoso “torna-te aquilo que és” do poeta Píndaro. Isto é, justamente a excelência na virtude. O homem cabal é, sobretudo, o homem
virtuoso, mesmo quando seus dotes intelectuais ou sua formação cultural não sejam os melhores ou mais completos. E, se as virtudes são
inúmeras, ainda mais variados são os caminhos para a excelência – tantos quantos há seres humanos, poderíamos dizer. Cada pessoa,
com seus talentos e circunstâncias, tem sua maneira particular de atingir este ideal. O que une todos esses caminhos é a certeza de que
na vivência das virtudes em alto nível (a eupraxia, ou o agir bem) está o caminho para a felicidade. Recuperar essa ética da excelência é um
passo importantíssimo se queremos construir uma sociedade preocupada com o bem comum.
(Disponível em: gazetadopovo.com.br. Acesso em: 10/02/2024.)
Em relação à colocação do pronome oblíquo e às flexões verbais em “[...] torna-te aquilo que és [...]” (12º§), assinale a alternativa
correta.