Questões de Português - Artigos para Concurso

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Q2479540 Português



Fonte: Disponível em <https://www.professorjeanrodrigues.com.br/2018/10>.

Acesso em: 15 jan. 2024.

Leia as afirmativas para responder a questão.

I. O artigo indefinido, em destaque, em: “um cachorro” (2º quadrinho), apresenta a ideia de generalização, isto é, indica que se refere a um ser não especificado.
II. O artigo definido, em destaque, em: “o cachorro” (2º quadrinho), apresenta a ideia de especificidade, isto é, indica um ser específico.
III. O advérbio “aqui” (1º quadrinho) indica a ideia de intensidade.

Assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q2478113 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO

A rede longevidade em texto publicado em 13 de maio de 2021 apresenta algumas reflexões acerca do trabalho na vida da pessoa humana na atualidade:
(...)
Descubra o sentido do trabalho em nossas vidas:
Ao pensar sobre o termo Trabalho, uma das primeiras ideias que surgem refere-se ao sentido econômico da palavra, ou seja, trabalho é qualquer atividade exercida por nós cujo resultado seja uma recompensa que, em geral, costuma ser uma forma material de remuneração.
No entanto, o conceito de trabalho mudou muito e mudou rápido nos últimos 20, 30 anos.
Antigamente, a pessoa tinha uma única profissão ou uma única formação. Havia poucas oportunidades de mudança de carreira. Atualmente, você pode ter se aposentado de uma atividade, mas pode aprender algo novo, ou até mudar várias vezes de profissão ao longo da sua vida.
Então, é preciso entender esses novos conceitos. O foco não é mais apenas vender horas de trabalho em troca de benefícios financeiros, mas fazer algo de que gostamos e que faça sentido. Pense nas coisas que você gostaria de experimentar, realizar e construir.
Como será o trabalho para a próxima geração?
Assim como a tecnologia, o trabalho está sempre mudando, seja com o surgimento de novas ocupações ou com o desaparecimento de algumas ocupações convencionais. Hoje em dia, é cada vez mais difícil encontrar pessoas que trabalhem como sapateiros, afiadores de tesouras, alfaiates e outras profissões antigas.
(...)
Você acha que chegou ao fim porque está velho(a) demais para fazer algo diferente?
O mundo mudou! Há muito mais a fazer!
É hora de realizar seus sonhos. O que você sempre quis fazer, mas nunca teve coragem ou não lhe foi permitido em sua vida?
Se você quiser, agora é a hora de começar uma nova carreira! Muitas empresas procuram talentos experientes.
Você pode abrir sua própria empresa ou até mesmo ajudar empresas existentes.
Escolha coisas que te façam feliz e respeite seus limites. Você não precisa trabalhar em tempo integral como antes.
Ficar ativo ajuda a cabeça a se manter ativa! O trabalho não precisa ser pago, também pode ser voluntário. Você pensará que está ajudando o outro, mas verá que também está ajudando a si mesmo(a).
O trabalho desempenha um papel importante em nossas vidas e pode ser agradável. Pago ou não, o importante é se manter ativo. Esta é uma grande oportunidade para descobrir novos talentos, novas paixões, fazer novos amigos e aprender coisas novas. Uma nova etapa, mais emocionante que a anterior! O mercado de trabalho já está procurando pessoas com mais experiência e estudando como elas podem se reunir. Surfe nas ondas e aproveite para continuar sua jornada.

disponível em: https://redelongevidade.org.br/60/qual-a-importancia-do-trabalho-em-sua-vida/
Na frase “O trabalho resolve.”, temos a seguinte ordem quanto a classificação das palavras: 
Alternativas
Q2475608 Português


Texto para a questão


                             Dor profunda de um término de amizade ainda é negligenciada 


 


(Isabella Astrauskas. https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2024/03/dor-profunda-de-um-termino-deamizade-ainda-e-negligenciada.shtml. 30.mar.2024)


"Podemos contá-los nos dedos de uma mão. Ter um amigo íntimo significa ter alguém que esteja presente em nossas transformações, assim como nós acompanhamos as deles". (L.50-52)


No período acima há:

Alternativas
Q2472986 Português
Analise as afirmativas a seguir sobre o emprego das classes de palavras e indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) Os advérbios são palavras que modificam somente verbos, expressando circunstâncias de modo, tempo, lugar, intensidade, entre outras.
( ) Os artigos definidos e indefinidos são utilizados para especificar ou generalizar o substantivo que acompanham.
( ) Preposições são palavras que ligam dois elementos da oração, estabelecendo uma relação de sentido e dependência entre eles.
( ) Conjuntos de palavras como "a par", "a menos de", "de acordo com" não podem ser classificados como locuções prepositivas.

A sequência correta é:
Alternativas
Q2472516 Português
Ética e a vocação para a excelência


       Realização, felicidade. Quem não quer? Mas como chegar lá sem saber exatamente no que consistem a realização e a felicidade? Diversos sistemas filosóficos se ocuparam deste tema e ofereceram as mais diversas respostas, muitas vezes opostas entre si. Para uns, a felicidade estaria na fruição ilimitada dos prazeres; para outros, na negação completa destes mesmos prazeres. Para uns, a felicidade de uma pessoa é indissociável da felicidade dos demais; para outros, a felicidade individual pode justificar até mesmo que se passe o outro para trás. Em comum entre todas essas noções está a constatação de que a felicidade e a realização passam pelo modo como nos comportamos.
 
          Atualmente, fala-se em ética quase tanto quanto em felicidade ou realização. E a ética é frequentemente associada a um conjunto de normas, uma lista de “certos” e “errados” que balizam nosso comportamento no relacionamento conosco mesmos, com nossa família, nossos círculos de amigos e de trabalho, e no espaço público. Ser uma pessoa “ética” significaria se comportar de acordo com essas normas. Não é exatamente uma maneira errada de enxergar a questão, mas é uma maneira insuficiente.

      Uma ética entendida assim, em termos normativos, tende a se tornar uma ética negativa, uma ética de limites, em que a grande preocupação é traçar (e testar) a linha do “não pode”, o limite que separa o certo do errado, com a convicção implícita de que simplesmente estar do lado “bom” desse limite será suficiente. Para fazer uma analogia com a vida escolar, é claro que ser aprovado com a média mínima exigida pode ser aceitável quando a disciplina é especialmente difícil. Mas deveríamos transformar o “passar raspando” em um ideal, na chave da realização de um estudante? Deveríamos nos contentar em “passar raspando” pela vida?

      E a consequência de pensar na ética como a delimitação de linhas separando o certo e o errado é acabar olhando as situações no esquema “preto ou branco”: matar uma pessoa num acidente de trânsito se torna tão grave quanto ordenar um genocídio; uma “mentirinha social”, como aquele elogio nada sincero, é tão condenável quanto uma traição. A vida não é assim: dentro das ações condenáveis, há aquelas mais ou menos graves, e o mesmo vale para os atos louváveis.

      Uma ética normativa tende também a ser vista como um saber de especialistas, de experts, que sabem lidar com um complexo de normas, interpretá-las e aplicá-las às situações concretas. Ora, a experiência universal nos mostra que pessoas muito simples, sem qualquer formação especial, são com frequência muito mais retas que outras que usam sua formação para distorcer e justificar o injustificável. Por fim, para cada um de nós, uma moral entendida assim, em termos normativos, acaba dando à ética a condição de algo útil, necessário, mas “que me limita”. Ou seja, como uma exigência externa, requerida pela vida em sociedade, mas não tão grata, nem tão iluminadora da minha existência.

        Mas haveria alguma alternativa a essa visão, limitada e pouco atraente, que é a mais difundida e que chamamos de normativa?

      Sim, mas é preciso um bom recuo no tempo. É entre os antigos gregos que se encontra uma intuição acerca da moral que nos parece fascinante. Vários de seus mais ilustres pensadores viam essa questão – e influenciaram amplamente seus contemporâneos – de um modo bastante diverso do que apresentamos acima. Quando, entre eles – e entre os antigos em geral –, se refletia acerca do que depois se passou a chamar de ética, não se pensava em um conjunto de regras, em um emaranhado de normas que importasse conhecer.

       Em que se pensava? Em excelência, na busca do melhor e mais perfeito. Pensava-se na ciência da indagação sobre o que o homem está chamado a ser, sobre o que é a realização integral e plena do homem. A ética não era questão de cumprir normas, de se perguntar “posso ou não posso?”. Entendia-se a ética como a resposta à pergunta “o que devo ser?”. E a resposta, simples, mas profunda, era: o indivíduo é chamado a ser o melhor que ele puder ser; a não se contentar com menos do que com a excelência.

        De que excelência se tratava? A que, especificamente, a palavra arete (excelência moral) se referia? A todas as que podem ser alcançadas pelo homem? No estudo, no trabalho, em um hobby, enfim, em qualquer atividade humana? Não precisamente. Há muitas “excelências”: no esporte, na arte, nos estudos, na ciência. Mas o desempenho excepcional em certos campos não está ao alcance de todos: poucos serão, um dia, campeões olímpicos ou prêmios Nobel. Mais do que isso, ainda: o fato de se alcançar tal nível de performance nesses campos parciais, setorizados, não torna uma pessoa necessariamente melhor como pessoa. Todos temos experiência e notícia de como muitos gênios são canalhas.

          A ética, portanto, não trata dessas “excelências”, mas de um tipo muito específico de excelência que, sim, está à mão de todo homem ou mulher, e que, sim, os torna melhores como pessoas. Quem no-la descreve é um autor estoico do século 3º, o imperador romano Marco Aurélio: “muitas coisas dependem por inteiro de ti: a sinceridade, a dignidade, a resistência à dor, (...) a aceitação do destino, (...) a benevolência, a liberalidade, a simplicidade, a seriedade, a magnanimidade. Observa quantas coisas podes já conseguir sem que caiba alegar pretextos de incapacidade natural ou inaptidão, e por desgraça permaneces voluntariamente por baixo das tuas possibilidades. Por acaso te vês obrigado a murmurar, a ser avaro, a adular, a culpar o teu corpo, a dar-lhe satisfações, a ser frívolo e a submeter a tua alma a tanta agitação, porque estás defeituosamente constituído? Não, pelos deuses! Faz tempo que podias haver-te afastado desses defeitos”.

         Marco Aurélio está se referindo às virtudes, e a famosa obra de Aristóteles Ética a Nicômaco é exatamente isso: um tratado sobre as diferentes virtudes, qualidades que se adquirem, que se forjam e que, em todas as épocas, foram admiradas (ainda que por vezes se desse mais atenção a umas que a outras). A elas se refere à ética e, para toda a experiência do ocidente e boa parte do oriente, as virtudes foram vistas como o fim da educação do homem.

       E isso nos traz de volta ao tema da realização e da felicidade, que, para Aristóteles, consiste em ser aquilo para o qual se foi chamado – o famoso “torna-te aquilo que és” do poeta Píndaro. Isto é, justamente a excelência na virtude. O homem cabal é, sobretudo, o homem virtuoso, mesmo quando seus dotes intelectuais ou sua formação cultural não sejam os melhores ou mais completos. E, se as virtudes são inúmeras, ainda mais variados são os caminhos para a excelência – tantos quantos há seres humanos, poderíamos dizer. Cada pessoa, com seus talentos e circunstâncias, tem sua maneira particular de atingir este ideal. O que une todos esses caminhos é a certeza de que na vivência das virtudes em alto nível (a eupraxia, ou o agir bem) está o caminho para a felicidade. Recuperar essa ética da excelência é um passo importantíssimo se queremos construir uma sociedade preocupada com o bem comum.




(Disponível em: gazetadopovo.com.br. Acesso em: 10/02/2024.)

“A elas se refere à ética e, para toda a experiência do ocidente e boa parte do oriente, as virtudes foram vistas como o fim da educação do homem.” (11º§) Sobre o fragmento, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: B
4: A
5: B